Vai comprar um imóvel? Entenda o que é o CUB e o impacto nos preços 

O Custo Unitário Básico (CUB) é calculado com base nos preços dos produtos e serviços necessários à atividade da construção civil e é um dos principais parâmetros de custo do setor

Quem está planejando adquirir um imóvel já deve ter percebido uma oscilação no preço do metro quadrado. Um dos fatores que contribui para a margem é o CUB. O Custo Unitário Básico (CUB) é um indicador orientativo utilizado na construção civil para estimar o custo de uma obra. Apesar de não representar o custo geral da construção de uma edificação, que depende também de outros fatores, o CUB interfere na precificação do imóvel, porque seu cálculo leva em consideração os valores da mão-de-obra, despesas administrativas, materiais e equipamentos de construção.

Esse indicativo é feito por metro quadrado (CUB/m²), baseado nos projetos-padrão da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através da NBR 12721/2006. A norma define, também, os valores que devem e os que não devem ser considerados no cálculo. 

O diretor da Serpa Construtora e Incorporadora, Gilbert Serpa, comenta que o CUB é parte essencial para o planejamento da construção. “Enquanto mercado de incorporação imobiliária, o CUB nos ajuda a estimar de forma mais precisa pelo menos parte do que será preciso investir no projeto e, consequentemente, gerir melhor os custos e recursos a serem disponibilizados para a realização da obra”, explica.

A atualização do cálculo CUB é feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) de cada estado, que utiliza os dados coletados em determinada amostra de mercado, no mês anterior à divulgação. Essa deve ocorrer até o quinto dia de cada mês, em cumprimento ao Artigo 54 da Lei Federal 4.591/64, que o instituiu. Ou seja, o CUB de setembro deve ser divulgado até o dia 5, por exemplo. 

 O que não é considerado no cálculo

De acordo com a NBR 12721:2006 da ABNT, não são levados em consideração no cálculo CUB itens que devem ser avaliados conforme as particularidades de cada projeto. Ficam de fora:

  • Fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático;
  • Elevador(es);
  • Equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída);
  • Obras e serviços complementares;
  • Urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio;
  • Outros serviços;
  • Impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais;
  • Remuneração do construtor;
  • Remuneração do incorporador.

Para o diretor da Serpa, o CUB deve ser visto pelo consumidor como um índice de apoio ao cálculo do imóvel e quando há esse fator envolvido, há um indicativo de segurança na hora da compra. “É essencial que o consumidor conte com a orientação da construtora ou corretora para entender melhor o cálculo e até mesmo estar atento a ofertas com valores que não condizem com o que é praticado pelo mercado, pois essas opções podem não ser realmente condizentes com o descritivo e o cliente pode acabar lesado”, indica.

Sobre a Serpa

Fundada em 2013, a Serpa Construtora e Incorporadora aposta em imóveis com diferencial construtivo e investe em soluções tecnológicas que contemplem a experiência de bem viver. A empresa, já tem mais de 130 imóveis entregues, que somam mais de 9 mil metros quadrados construídos. Com o propósito de contribuir com o desenvolvimento econômico local, prioriza nos seus empreendimentos o uso de materiais da cadeia produtiva regional. 

Francieli Corrêa – Trevo comunicação

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