R$ 130,00 para abrir um negócio? Loja colaborativa de Florianópolis é aposta para novos empreendedores

Estabelecimento no centro da Capital reúne até 90 marcas

Em um Estado em que a economia cooperativa foi responsável por R$82 bilhões e 832 milhões de reais em 2022, não é surpresa que uma empresa que tem no seu DNA colaboração entre empreendedores seja um sucesso. A franquia da loja colaborativa Endossa chegou a Florianópolis no final de 2019 e hoje já reúne mais de 90 marcas em seu espaço no coração da Capital, na rua Felipe Schmidt.

O principal atrativo para os empreendedores está na possibilidade de contar com os benefícios de uma loja física sem os altos encargos de abrir uma unidade sozinhos. Para vender em qualquer uma das lojas, é necessário alugar um “box vitrine”. O aluguel é um contrato assinado entre o responsável pelo produto (não precisa de CNPJ) e a loja. Os valores variam de aluguel de R$130,00 a R$260,00 e o espaço fica livre para a pessoa trazer seus produtos, decorar o local e começar as vendas.

“Sobre o preço final de cada produto vendido, é descontada uma taxa que cobre custos variáveis, como impostos, taxas de cartão, adiantamento das vendas parceladas, embalagens para presente, sacolas, royalties da marca e sistema Endossa, outros custos e uma pequena margem de remuneração para a loja.”, explica Suelen Canzi, uma das sócias da Endossa Floripa.

A localização da unidade Florianópolis da Endossa possui uma característica diferenciada para o impulsionamento das vendas: o turismo. Localizada em um ponto em que há cinco hotéis em um raio de 700m é comum que os produtos, muitos deles com DNA 100% catarinense e grande variedade de opções sejam a escolha dos visitantes.

“Um bom ponto de vendas é fundamental quando tratamos de venda em varejo e eles costumam ter um valor muito alto para pequenos empreendedores arcarem sozinhos. Em média uma loja de cerca de 10m² na vizinhança chegam a custar até R$5.000,00. A loja colaborativa viabiliza economia e qualidade para quem está começando”, comenta Lucilene Peruzi, também sócia da Endossa Floripa.

O Sebrae indica as lojas colaborativas para microempreendedores como forma de ampliar as capacidades de microempresas, já que normalmente elas contam com poucos colaboradores para muitas funções. O Serviço pontua também algumas vantagens para para quem ofertar produtos e serviços:

– Mais tempo para produção de bens e serviços. A comercialização via loja colaborativa não requer, necessariamente, a presença constante do empresário, que terá muito mais tempo para produção;
– Maior disponibilidade de tempo para dedicação a outros canais de comercialização, como loja virtual e atendimento em domicílio;
– Possibilidade de parcerias e de networking entre os empresários que partilham o mesmo espaço.

Sobre a Endossa

Genuinamente brasileira, a Endossa tem lojas em diversas grandes cidades do país, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em Floripa, as sócias da unidade são a Gaúcha Suelen Canzi e a paulista Lucilene Peruzi.

A loja renova-se todo mês. O “endosso” é a base para decidir quem fica na loja. As marcas que atingem a meta de vendas permanecem, dessa forma a curadoria é feita pelo público. Uma loja em constante renovação, graças às ideias de quem vende e às escolhas de quem compra.

fonte :DANI LOTTERMANN

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