Polícia paraguaia prende brasileiro que tentou explodir caminhão no aeroporto de Brasília

Polícia Federal do Brasil e a Polícia Nacional do Paraguai prenderam um dos condenados de participação no atentado a bomba que fracassou em Brasília.

Wellington Macedo de Souza estava na Cidade do Leste, na fronteira com o Brasil. Ele é um dos três condenados por participar da tentativa de explodir uma bomba em um caminhão-tanque perto do Aeroporto de Brasília, na véspera de Natal de 2022. Wellington estava foragido há oito meses. Mesmo assim, foi condenado a seis anos de prisão, em regime fechado.

Segundo a investigação, ele dirigiu o carro que transportou a bomba do acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, até o aeroporto. A polícia descobriu a participação de Wellington ao rastrear a tornozeleira eletrônica que ele usava. Wellington estava com equipamento porque responde a um processo no STF – Supremo Tribunal Federal por incentivar atos antidemocráticos em 7 de setembro de 2021.

Os outros dois condenados por participação no atentado já estão presos: George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos. A perícia concluiu que o explosivo colocado em um caminhão de combustíveis foi acionado, mas falhou. O motorista identificou o explosivo e chamou a polícia.

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Wellington Macedo também é investigado por suspeita de participação nos ataques contra a sede da Polícia Federal em Brasília em 12 de dezembro de 2022, dia da diplomação do presidente Lula no Tribunal Superior Eleitoral.

Na hora da prisão, segundo a Polícia Nacional do Paraguai, Wellington Macedo tentou fugir, mas caiu e acabou se machucando. Ele foi preso com outro brasileiro, Maxcione Pitangui de Abreu, que não teve envolvimento na tentativa de atentado a bomba, mas é suspeito de organizar e incentivar atos antidemocrático, e tinha um mandado de prisão em aberto aqui no Brasil. Os dois já estavam sendo monitorados há dias pelas autoridades paraguaias.

Radialista do Espírito Santo, Maxcione estava foragido desde dezembro de 2022. A Polícia Nacional do Paraguai entregou os dois à PF na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu, no Paraná, a Cidade do Leste, no Paraguai.

Agora à noite, a Polícia Federal do Brasil e a Polícia Nacional do Paraguai prenderam Rieny Munhoz Teixeira – também suspeita de envolvimento em atos antidemocráticos.

Nós não conseguimos falar com as defesas dela e de Maxcione Pitangui de Abreu.

fonte : PORTAL G1 

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