O reajuste no preço do gás de cozinha impactou, além do consumidor, também quem sobrevive do comércio do produto

O revendedor Claudemir Santos, de Chapecó, no Oeste catarinense, relatou que, com o aumento, as vendas diminuem. Na ponta da cadeia, uma família precisou abrir mão de mais alimentos para as crianças para ter condições de comprar gás.”As pessoas simplesmente não têm como pagar. Muitas famílias que visito chega a dar dó e o pior é que não tem como fazer o preço antigo, pois já pagamos pelo preço atualizado”, afirmou Claudemir.O valor médio de venda do GLP da Petrobras para as distribuidoras foi reajustado em 16,1% na sexta-feira (11), e passou de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo. Em Chapecó, já há botijão de 13 quilos vendido por R$ 140. O gás de cozinha não era reajustado há 152 dias.Claudemir contou que, para não diminuir muito as vendas, ele tenta não passar todo o valor do reajuste ao consumidor. “Quase nunca conseguimos repassar esse aumento de forma integral, então muitas vezes saímos perdendo. Nessas condições, dá até vontade de desistir do ramo, desanima bastante”, disse.G1 / Foto:

Reprodução/NSC TV/ Café impresso

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