Homem deve receber R$ 1 bilhão após ser reconhecido como filho do fundador da WEG

Novo bilionário vai receber fortuna da herança de Eggon da Silva, um dos fundadores da WEG, uma das maiores fabricantes de motores do mundo.

Por John Pacheco, Hassan Farias e Lucas Paraízo, g1 SC e NSC

Um acordo judicial que se arrastou nos últimos sete anos na Justiça garantiu a um homem de Santa Catarina herdar cerca de R$ 1 bilhão como herança após ser reconhecido como filho de um dos empresários mais ricos do estado: Eggon da Silva, que morreu em 2015.Lucas Demathe da Silva, de 28 anos, entrou com ação para reconhecimento dos direitos, dando início ao processo. Ele receberá o valor devido em cinco parcelas, das quais duas já foram pagas após o acordo, fechado na última semana de junho. A última parcela deverá ser quitada em 2023.O homem foi reconhecido como filho após a morte do empresário, um dos fundadores da WEG, uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo. A fortuna de Eggon da Silva é estimada US$ 1,3 bilhão, cerca de R$ 7 bilhões.

O acordo deu fim aos processos que envolviam a herança e o inventário de Eggon, que tem outros cinco filhos com a esposa, além do herdeiro fora do casamento.

O processo é complexo e correu em sigilo na Justiça, inclusive com cláusulas de confidencialidade que impedem que as partes comentem sobre o caso.

Em nota, a WEG, que tem sede na cidade catarinense de Jaraguá do Sul, informou que não se manifestará sobre o processo porque a empresa não integra a disputa envolvendo os herdeiros e que a fabricante segue sem qualquer alteração em função do acordo.

Com o acordo, a fortuna de Eggon, que chegou a integrar a lista de bilionários da revista Forbes, será dividida entre os herdeiros.

‘Fábrica de bilionários’

Com a herança, o filho reconhecido deverá integrar ou se aproximar da lista de bilionários brasileiros, da qual quase um terço é composta por descendentes dos fundadores da WEG, iniciada em 1961.

Em 2020, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, a fabricante catarinense teve valorização de 120% na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.

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