Governo do Estado não investiu nada dos R$ 5,5 milhões da agroecologia

Neste dia 3 de outubro, Dia Estadual da Agroecologia, o deputado Padre Pedro Baldissera (PT) lamenta que o governo do Estado não tenha investido nada ainda do que planejou em 2024 para a promoção e incentivo da agroecologia e produção orgânica em Santa Catarina.

Padre Pedro é autor da lei 16.166/2013 que criou a data para promover um modelo de produção de alimentos que alia preservação ambiental e saúde das pessoas, ao estimular o plantio e consumo de comida sem veneno.Dos R$ 5,5 milhões disponíveis no orçamento para a agroecologia, até o mês de julho nada foi executado, segundo o último relatório de Acompanhamento da Execução Orçamentária do Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal do próprio governo.

“O suporte financeiro para fortalecer e incentivar a produção agroecológica e orgânica em Santa Catarina é muito importante. Precisamos investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, além de programas de apoio financeiro e logístico para os pequenos produtores”, disse Padre Pedro.O deputado petista Pedro destacou também a necessidade de recursos para capacitação técnica dos agricultores, a certificação dos produtos e a ampliação do mercado consumidor, que está em expansão e é fonte de renda para milhares de famílias. No total, são produzidos 2.434 produtos orgânicos no Estado por 2.259 produtores, segundo o Painel Agroecologia, do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE).

“A perspectiva de futuro da agroecologia é muito significativa, cria uma nova relação entre o ser humano com os recursos naturais e de consumo de alimentos livres de veneno, que vão conferir mais saúde e qualidade de vida às pessoas”, afirmou Padre Pedro.

Na Assembleia Legislativa de SC (Alesc), Padre Pedro atua ativamente para beneficiar e incentivar o segmento. Preside o Fórum Parlamentar da Produção Orgânica, criou o Programa Estadual de Redução de Agrotóxico, o Proera (lei 18391/22), e a lei de apoio à implantação de agroflorestas (lei 18079/21).

Foto Bruno Collaço / Agência AL

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