Diabetes e câncer: é preciso ficar atento aos riscos e cuidados

Doença aumenta a chance de desenvolver algum tipo de neoplasia ao longo da vida

O Brasil já tem em torno de 20 milhões de pessoas diabéticas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes. Essa doença, causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, deve ser acompanhada com atenção. Além de piorar o desfecho de outras enfermidades, aumenta em cerca de 10% a probabilidade de desenvolvimento de alguns tipos de neoplasia ao longo da vida. “Especialmente câncer de cólon e de mama têm mais chance de ocorrer em pacientes com diabetes”, alerta Rodrigo Rovere, oncologista clínico da Oncoclínicas Grande Florianópolis.

O câncer e o diabetes compartilham alguns fatores de risco, como envelhecimento, obesidade e sedentarismo. Além disso, o paciente oncológico também pode, eventualmente, desenvolver essa doença, às vezes como consequência de tratamentos que ao atacarem as células do tumor, podem atingir o pâncreas fazendo com que a produção de insulina seja reduzida. “Nessas situações, o tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo também endocrinologista e nutricionista”, afirma o oncologista.

Os principais indícios do diabetes são: muita sede e fome, necessidade de urinar várias vezes ao dia, cansaço e alterações de peso e humor. No entanto, como é uma assintomática, muitas vezes essas mudanças podem ser confundidas com outras causas. Por isso, é importante agendar uma consulta com o médico para uma avaliação detalhada. A melhor forma de prevenção é a prática regular de atividades físicas, manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool e tabaco. Hábitos saudáveis contribuem também para diminuir os riscos de câncer.

 

Diferentes tipos

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta, o que faz com que pouca ou nenhuma insulina seja liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. Aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

O Tipo 2 surge quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou a produção é insuficiente para controlar a taxa de glicemia. Atinge cerca de 90% das pessoas com diabetes.. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas também pode ocorrer em crianças. Dependendo da gravidade, pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

Sobre a Oncoclínicas&Co

A Oncoclínicas&Co. – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 145 unidades em 39 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém-lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.

Para obter mais informações, visite http://www.grupooncoclinicas.com

FONTE :Moglia Comunicação – assessoria da Oncoclinicas Grande Florianopolis

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