URGÊNTE – Luiz Alves decreta emergência por infestação de maruim e lidera casos de Febre Oropouche em SC; Benedito Novo registrou um caso da doença

A cidade de Luiz Alves, localizada no Vale do Itajaí, decretou estado de emergência devido à infestação do inseto maruim, um dos principais vetores da Febre Oropouche. Com 91 casos confirmados da doença, o município lidera o número de ocorrências em Santa Catarina, que, desde abril, totaliza 176 casos.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) divulgou que o estado registrou seu primeiro surto de Febre Oropouche há cerca de cinco meses. Desde então, os casos têm aumentado, com Luiz Alves sendo o epicentro da epidemia.

O Brasil recentemente registrou duas mortes causadas pela Febre Oropouche, as primeiras do mundo, segundo o Ministério da Saúde. Uma dessas mortes ocorreu em Santa Catarina, e outra está sendo investigada no Paraná, em um paciente que havia se hospedado em Luiz Alves.

Além dos casos em Luiz Alves, outras cidades catarinenses também registraram a presença do vírus, incluindo Blumenau, Brusque, e Botuverá. A Febre Oropouche é transmitida por mosquitos que, após picarem uma pessoa ou animal infectado, carregam o vírus em seu sangue, podendo transmiti-lo a outras pessoas.

Veja as cidades com casos confirmados:

Antônio Carlos – 2 casos

Benedito Novo – 1 caso

Blumenau – 10 casos

Botuverá – 37 casos

Brusque – 7 casos

Corupá – 3 casos

Guabiruba – 2 casos

Guaramirim – 1 caso

Ilhota – 6 casos

Jaraguá do Sul – 1 caso

Luiz Alves – 91 casos

São Martinho – 1 caso

Schroeder – 11 casos

Tijucas – 2

O decreto de emergência em Luiz Alves destaca que a infestação do maruim é tão severa que impede os moradores de realizarem atividades ao ar livre, tanto na área urbana quanto rural. A situação é especialmente preocupante para crianças e idosos, além dos trabalhadores rurais, que ficam expostos ao inseto durante o trabalho na lavoura.

Repelentes e outros métodos químicos têm se mostrado ineficazes contra o maruim, que causa picadas dolorosas e pode provocar reações alérgicas graves. A disseminação descontrolada do inseto agrava a situação de saúde pública na região, demandando medidas urgentes para conter a proliferação do maruim e controlar a epidemia de Febre Oropouche.

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