A Saúde Pública de Santa Catarina em Decadência: Um Retrato Preocupante com Dados Recentes

A saúde pública em Santa Catarina, outrora referência nacional, enfrenta um declínio preocupante nos últimos anos. O sucateamento da infraestrutura, a falta de profissionais, a insuficiência de leitos e a gestão precária configuram um cenário alarmante que impacta diretamente a qualidade de vida da população.

Dados Recentes:

  • Fila de espera por cirurgias: Mais de 100 mil catarinenses aguardam por cirurgias eletivas, segundo dados da SES (Secretaria de Estado da Saúde) de fevereiro de 2024. As especialidades com maior tempo de espera são ortopedia, oftalmologia e neurocirurgia.
  • Falta de leitos: A taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no estado frequentemente supera 90%, com picos acima de 100%, como registrado em março de 2024. A superlotação coloca em risco a vida dos pacientes e compromete a qualidade do atendimento.
  • Esgotamento dos profissionais: A sobrecarga de trabalho e a desvalorização profissional contribuem para o alto índice de absenteísmo e adoecimento entre os servidores da saúde. A falta de médicos, especialmente nas regiões mais afastadas, é um problema crônico.
  • Infraestrutura precária: Hospitais e unidades de saúde em todo o estado apresentam problemas estruturais graves, como falta de equipamentos básicos, instalações elétricas e hidráulicas deficitárias e ambientes insalubres.
  • Gestão ineficiente: A falta de planejamento, a má gestão dos recursos públicos e a constante troca de gestores contribuem para o caos na saúde pública catarinense. A ineficiência administrativa impede a resolução dos problemas estruturais e prejudica a qualidade do atendimento à população.

Consequências:

O declínio da saúde pública impacta diretamente a vida dos catarinenses, que sofrem com a falta de acesso a atendimento médico de qualidade, longas filas de espera por procedimentos, superlotação dos hospitais e condições precárias de atendimento. A situação gera sofrimento, angústia e insegurança à população, que se vê privada de um direito fundamental: o acesso à saúde digna.

Mobilização Social:

Diante da grave crise na saúde pública de Santa Catarina, é fundamental a mobilização da sociedade civil para pressionar as autoridades por soluções efetivas. A cobrança por investimentos na infraestrutura, valorização dos profissionais, gestão transparente e eficiente é essencial para reverter o quadro de descaso e garantir o direito à saúde de todos os catarinenses.

Conclusão:

A saúde pública de Santa Catarina está em estado de calamidade. É urgente que o governo do estado assuma a responsabilidade pela situação e tome medidas concretas para recuperar o sistema de saúde. A mobilização da sociedade civil é fundamental para exigir das autoridades o compromisso com a saúde e o bem-estar da população catarinense.

FONTE : REDAÇÃO VALE DO ITAJAÍ NEWS

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