Apenas Vladimir Putin não sabe que a Rússia está em guerra

A Rússia está em guerra contra a Ucrânia e o mundo inteiro sabe.
Mas, apesar das inúmeras mortes que os ataques à Ucrânia já provocaram, inclusive as de muitas famílias civis que já estavam em estradas a fugir dos bombardeios nas cidades, Vladimir Putin continua a afirmar ao mundo que se trata apenas de uma “operação militar especial”.
O povo russo, agora sem acesso aos canais de comunicação com o ocidente, é conduzido a acreditar que se trata apenas de “uma gripezinha”.
Putin afirma apenas querer impedir o “cerco” à sua fronteira com a possível adesão da Ucrânia à Otan, aliança militar, que atualmente inclui 14 nações comunistas de origem. Mas seus argumentos são falhos na visão de qualquer analista mais sério. Acusa a Ucrânia de assassinar os russos que vivem nas regiões separatistas de Luhansk e Donestk. Afirma que quer desmilitalizar o pequeno país e o acusa de práticas nazistas sem provas, diga-se de passagem.
Na verdade, o que Putin deseja é formar novamente uma aliança semelhante àquela que formavam a antiga União Soviética, de modo a impedir que a Ucrânia se alie à OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte. Cita a origem comum dos povos da Bielorrússia, Ucrânia e Rússia como fator de associação, mas os ucranianos respondem que desde o século 9 desenvolveram cultura e língua própria, tornando-se culturalmente independentes.
Putin está sozinho. Ameaça ameaça com 15 anos de prisão quem se manifestar contra a guerra, para a qual usa o eufemismo “operação militar especial”.
Neste planeta repleto de fake news, a mentira é a melhor arma de Putin. Vacinemo-nos contra as mentiras. E que Deus abençoe russos e ucranianos que nada entendem a respeito das vontades, veleidades e idiossincrasias de Putin, que enriqueceu e chegou ao poder através de sucessivos golpes camuflados.

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