Negacionismo e irresponsabilidade social

ASSISTA O VÍDEO DA IRRESPONSABILIDADE DOS ESPECTADORES

https://youtu.be/NV8BV5lru2Y?t=130

O Fight Music Show, realizado no último fim-de-semana em Balneário Camboriú, foi um exemplo de tudo o que não poderia ser feito num momento em que as estatísticas relativas à Covid-19 e ao potencial de transmissão da variante Ômicron revelam números preocupantes, para não dizer assustadores.

Embora o ingresso ao evento tenha sido condicionado à apresentação da carteira de vacinação ou a um exame rápido para detecção do vírus, outros protocolos de segurança sanitária foram solenemente ignorados pela plateia que aguardava a luta entre o ex-tetracampeão mundial de boxe, Acelino Popó Freitas, e o comediante e adepto de MMA, Whindersson Nunes, especialmente quanto ao uso de máscaras e ao distanciamento social.

Antes mesmo da luta, cerca de 2,5 mil pessoas se aglomeravam para assistir aos shows musicais de Wesley Safadão e outros menos famosos.

Como espetáculo, o evento foi um sucesso, arrecadando R$ 12 milhões com a venda de ingressos que custavam de R$ 230 a R$ 2,5 mil, e outros R$ 13 milhões com a venda de cotas em pay-per-view, adquiridas pelos amantes do esporte que preferiram acompanhar o evento na sensata segurança de seus lares.

Porém, é preciso que ressaltemos dois aspectos: pessoas vacinadas continuam sendo potenciais transmissoras do vírus, e o uso de máscaras e de álcool em gel ainda são os meios mais seguros de prevenção.

Nada contra a realização de eventos que permita a socialização de pessoas, desde que respeitadas as regras que garantam a saúde e a segurança de todos, pois os 25 milhões de Reais arrecadados no evento pouco podem significar se, em função dele, uma única vida for perdida na luta contra a Covid-19.

EXCLUSIVO PORTAL MÉDIO VALE EM FOCO

Deixe um comentário